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Esoterismo, Ocultismo, Misticismo...

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sexta-feira 0 Comentários

Dois tipos de magia são discriminados pelos estudiosos de todas as épocas: a Alta Magia e a Baixa Magia.
Jamais devem ser confundidas com magia negra ou magia branca, que se tratam de tipos de magia arbitrariamente designados como tal pela idiossincrasia da moral de quem as trata assim. A Baixa Magia seria a magia de cunho terrestre, geralmente pagã (na acepção etimológica original da palavra: “do campo” e não como posteriormente adotada “não cristão”) é baseada no desregramento dos sentidos. É baseada na carne, na terra, no suor, no sangue. É o tipo de ritual praticado pelas tribos ditas “primitivas” e pelos cultos afro-americanos em geral. A Alta Magia seria a magia do controle, a magia do domínio da realidade pelo homem. É um tipo de magia intelectualizada e fria, baseada no “puro espírito”, ou melhor, na separação platônica da carne e do espírito. O Mago escraviza entidades, ordena coisas, e para tal tem que ser controlado tanto por dentro quanto por fora.
O Mago Cerimonial (de Alta Magia) é um sujeito que pratica a abstinência dos prazeres corporais, pois só pode dominar o macrocosmo se seu microcosmo estiver dominado. A missa é um exemplo de ritual de Alta Magia, no sentido de que o padre prega, faz sermão, amedronta, os outros participantes do ritual. Eles comem a carne e bebem o sangue de cristo (resquício pagão) e recebem o Espírito Santo. Tudo muito frio e ordenado, baseado no dogma de um livro. (A missa já foi ainda mais cerimonial e cheia de etiqueta, mas um concílio resolveu popularizar o ritual, trocando o latim e o padre de costas pela conversa franca e ameaçadora de um padre regendo pessoas). Na verdade a maioria dos magos cerimoniais eram padres ou abades.
 Eliphas Levi é o maior exemplo. Existe um sistema, um dogma, comum entre ocultistas modernos, que prega a sucessão éonica. Éons seriam períodos de tempo regidos por uma divindade ou característica dominante. Assim, períodos de tempo grandes, mais ou menos 2000 anos, recebem um rótulo, uma divindade, um signo zodiacal, uma característica política, social e uma característica religiosa dominante. Não vou aqui discutir a propriedade do sistema, pois de certa forma ele pode ser entendido de diversas formas e em alguns casos fica evidente. Acredita-se que o presente éon começou neste século ou está por começar, e as características desse Novo éon ainda são enevoadas.
O que pretendo aqui é associar os “estilos” de magias com seus respectivos éons, e delinear o que pode ser o novo tipo, o que pode ser a magia da “Nova Era”. O primeiro éon (da época histórica) seria o da Deusa, como geralmente a iconografia é egípcia (a idéia de “Aeons” seria originalmente egípcia), Ísis ou Nut ficam como regentes desse período. Geralmente se atribui uma organização social matriarcal a este período, mas esta idéia é historicamente incorreta. A organização era tribal ou em clãs, em geral patriarcais mesmo. (Algumas sociedades já tinham até um estado semelhante ao moderno, mas baseado em dinastias, como o Egito. Na verdade o Egito e o Oriente Médio nos deram a religião e a organização social do próximo éon, o de Osíris, e mesmo hoje existem tribos que vivem no éon de Ísis, os compartimentos não são estanques.) Os homens que viviam em meio a natureza abundante ainda não tinham desenvolvido agricultura, simplesmente colhiam as dádivas da Deusa. Politeísmo, amor filial, culto da terra, etc, como valores essenciais. Não se conhece muito a respeito das culturas verdadeiramente do éon de Ísis simplesmente porque elas não dominavam a escrita. O segundo éon se atribuiu ao deus Osíris. E é basicamente o que conhecemos por cristianismo, feudalismo, patriarcado, exploração indômita da terra, organização rígida, medo como método de coerção social, “progresso” científico, absolutismo, etc. Neste século ocorreu uma mudança mais brusca do que nos outros éons.
O mundo está mais unificado e age mais em conjunto, apesar das diferenças. Todo o progresso científico gerou uma revolução a nível psicológico-antropológico muito maior do que nós, que só conhecemos isto, podemos notar. Crianças só conhecem leite de caixinha, e só viram vacas pela TV. A família se dissolveu, os núcleos familiares são cada vez menores. As pessoas jovens são essencialmente não religiosas e adogmáticas. Isso é visto como catástrofe por muitos. Na verdade qualquer transformação é dolorosa, mas não podemos ser pupas para sempre. Não é possível, hoje em dia, ser sincero com relação a rituais sazonais, de colheita, etc .
 O homem moderno não depende mais da capina, ele compra no supermercado. Ele devia fazer rituais quando os preços subissem, e não quando a estiagem chegasse, se fosse o caso. O movimento neopagão cresce a cada dia, mas está fadado ao anacronismo, nós perdemos o contato com a terra. Faz mais sentido ir a um show de rock do que girar em volta de uma fogueira pedindo para que não falte milho. O individualismo não permite mais religiões de massa. A religião do futuro ou é a ausência de religião ou uma religião individualizada. As pessoas não precisam mais serem aceitas em seu grupo social para sobreviverem, como antigamente. As pessoas não dependem mais dos filhos para comerem, portanto não precisam de muitos filhos.
Controlamos nossa fertilidade. Isso é um marco pouco percebido. A TV foi a última e grandiosa manifestação do éon passado, com sua pregação par a as massas. Em pouco tempo, via Internet, ninguém vai assistir a mesma novela que o vizinho, a diversificação vai ser tamanha que vai ser impossível passar uma mensagem coerente no sentido de um conspiratório e paranóico domínio das massas. Enquanto a Baixa Magia ressurge em alguns movimentos, como num canto do cisne, a Alta Magia morre. Ninguém mais agüenta uma ladainha fora da realidade como a que acontece nas Igrejas, ninguém agüenta aprender hebraico e grego para chamar espíritos, estudar cabala, e ficar fazendo pose de sério dentro de um círculo. As pessoas estão cínicas e irreverentes demais para isto. Se sentiriam ridículas fazendo isso. O futuro da magia está na física quântica e na realidade virtual.
A catarse das raves prova que o homem não deixou o corpo para trás, como se esperava no éon passado. Informação é o poder do Mago moderno, que não trabalha nem com a pena tampouco com a espada, trabalha com o teclado, à velocidade da luz.
O mago não trabalha na inocência ou na ordem, trabalha no Caos. E que fique entendido que isso não é evolução, progresso, melhoria. É transformação, como da pupa para borboleta ou de ser vivo para cadáver putrefato.

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Há quem diga, (com grande equívoco), que magia negra ocorre quando a magia é executada para o mal, ou que magia branca ocorre quando é feita para o bem.Nada poderia estar mais errado.A magia branca ocorre quando se evocam espíritos de luz, e a magia negra quando se evocam, ou espíritos terrenais, ou espíritos dos mortos.A magia é branca ou negra, independentemente dos objetivos dessas invocações serem bons ou maus.
A Magia Negra ocorre de cada vez que um feiticeiro invoca um espírito terrenal ou dos mortos, para comunicar com ele e assim leva-lo a produzir um determinado efeito ou realizar um certo objetivo.
Da mesma forma, (embora muitos padres neguem a magia, ao passo que outros a defendem), a verdade é que cada vez que se celebra uma missa, esta-se realizando um ritual de magia branca, pois por certos meios e processos litúrgicos, invoca-se o espírito de Deus ou espíritos celestes para comunicar com eles, ou tentar obter um certo objetivo.
 No caso da missa cristã, o padre acende velas, queima incenso, oferece pão e vinho, tudo isto para invocar um espírito, seja ele o espírito de Deus, ou de um Santo ou de um Anjo. A este tipo de ritual, chama-se magia branca.Da mesma forma, rituais feitos para invocar espíritos dos mortos ou espíritos terrenais chamam-se magia negra.A invocação de espíritos é uma prática religiosa comum, pois na Bíblia está escrito «Deus é espírito», e ao invocá-lo numa missa, está-se invocando um Espírito.Na Bíblia também está escrito que os anjos são espíritos e que Deus tem milhares deles ao seu dispor.Ao invocá-los numa missa, está-se invocando espíritos para obter um certo fim, como uma bênção. E isso, é nem mais nem menos que: Magia.A magia negra, (invocação e contato com espíritos dos mortos e terrenais para lhe pedir favores), pode ser usada para todos os tipos de efeitos com grande sucesso.
A definição talvez mais frequentemente usada para explicar o que é magia, é:”A alteração,(com uso ou recurso a forças espirituais), de realidades, eventos ou situações que, se nada fosse feito e o curso natural das coisas não fosse afetado,permaneceriam inalterados”.
A magia por isso,(seja ela negra ou branca), embora sendo em si um processo místico oculto, é contudo muito objetiva ou, pelo menos, possui fins muito tangíveis e palpáveis.São realizados atos que terão consequências espirituais.Essas consequências espirituais, irão despertar uma serie de efeitos que irão alterar o rumo dos eventos de uma certa situação. Tal é feito para alcançar um determinado fim, seja ele conquistar uma pessoa, arranjar um emprego, obter vingança ou até ganhar meios financeiros para viajar ou conseguir o carro dos seus sonhos.Claro que isso pode ser conseguido de 2 formas:Invocando a ajuda de espíritos celestiais ou terrenais ou invocando a ajuda de espíritos de mortos.Eis o que são estes distintos tipos de espíritos:Espíritos celestiais são aqueles que estão mais próximos das realidades celestes e da luz de DeusEspíritos terrenaissão espíritos mais distantes das realidades celestiais e muito mais próximos da nossa realidade carnal, e que com ela interagem livremente, dela alimentando-se e nela causando reflexos da sua própria natureza terrenal espíritos dos mortossão espíritos de humanos cuja a alma, após a morte do corpo físico, vai habitar para o mundo dos espíritos, ou o «mundo dos mortos».
Disso encontramos prova Bíblica no livro do Apocalipse, quando se fala das 3 realidades espirituais que existem ou seja: «Céu», «Terra» e «Mundo dos mortos», (Ap 5,3);No chamado «céu» habitam os espíritos mais iluminados, na «terra» residem os espíritos terrenais e no «mundo dos mortos» habitam as almas daqueles humanos que já faleceram fisicamente.A Magia Negra, bem como o Diabo e os demônios, encontram-se previstos na própria lei Canônica do Vaticano, pela que a existência destes fenômenos , ( demônios, magia negra, Diabo, etc), é formalmente reconhecida pela Igreja Crista.O Código de Direito Canônico prevê o fenômeno de «Infestatio», ou seja:a «infestação» de pessoas (infestação pessoal), ou de locais, (infestação local), por Demônios, bem como regula todo o processo de exorcismo.O «Rituale Romanum», documento legislativo que se debruça sobre o fenômeno dos demônios, e o mais alto instrumento regulador do processo de exorcismos, é Lei Canônica desde o sec. XVII.O «Rituale Romanum» foi revisto e reformado em 1999 com a bênção do Papa João Paulo II, sendo que nessa ocasião o Santo Papa afirmou clara e inequivocamente que a existência do demônio é real, independentemente de se acreditar ou não nele.Desde 1456 que magia negra é considerada uma das Sete Artes Mágicas proibidas pela Lei Canônica, ou seja: «artes prohibitae»O nome técnico desta «artes magicae» é na verdade: Nigromancia. Etimologicamente, em grego «nigro» significa «negro», ao passo que o termo «mancia» designa uma pratica divinatória ou uma ciência oculta. Por isso, «Nigromancia» significa algo como: «ciência oculta negra», ou «ciência oculta que advêm das trevas».
A «Nigromancia», é sobretudo realizada através da conjuração de espíritos demoníacos ou de espíritos dos mortos, pelo que a «nigromancia» muitas vezes se encontra associada á necromancia .Associada a «Nigromancia», (magia negra), esta também o conceito de «Goécia» ou de «Magia Goética».
As artes Goéticas são aquelas praticadas com finalidades lucrativas por bruxos, bruxas, feiticeiros ou feiticeiras.Bruxas e bruxos realizam assim malefícios, (bruxarias), a troco de lucro financeiro e com recurso a invocação de espíritos das trevas ou espíritos de mortos.
A magia negra, (nigromancia ou arte Goética), é comumente associada a Pactos demoníacos e a atividade das bruxas. Quanto a força da magia negra, um dos casos de sucesso mais conhecidos da história ocidental ocorreu em 1680.Athenais Charente, Marquesa de Montspan encomendou diversos trabalhos da magia negra com o objetivo de se tornar a única mulher a partilhar a cama do rei Luís XIV. As Missas Negras foram executadas, e em resultado a Marquesa acabou conseguindo o seu desejo, tornando-se a mulher mais poderosa do reino, a única a partilhar o leito com o monarca e mesmo dando a luz a 7 filhos do Rei.
A condensa conseguiu os seus desejos e a fama deste feito espalhou-se por todo o mundo. Assim, a missa negra popularizou-se no sec XVII, com as famosas missas satânicas do abade GuibourgCom elas o abade concedeu favores pagos a peso de ouro a quem o procurou. As missas negras invariavelmente estavam associadas a oferendas de sangue, profanação de símbolos cristãos, corpos femininos nus que serviam de altares e ritos sexuais ou mesmo orgias. Aliás, a própria magia Luciferiana é um sistema que centraliza suas práticas na magia sexual e em magia ritualística.Pela magia negra todos os fins são atingidos: poderosas amarrações, malefícios, maldições, etc.Embora não seja comumente reconhecido, a forma como a Magia Negra aparece descrita nos textos bíblicos, indica que os resultados da Magia Negra são resultados de tipo profético, lançados, por exemplo, na forma de maldições.Essa maldição, (no caso do trabalho negro se destinar a amaldiçoar alguém), assume a forma de uma profecia, sendo que essa profecia é revelada ao feiticeiro pelo espírito que fez o mal que lhe foi pedido.
O espírito do mal revela o que vai suceder de a pessoa atingida pela profecia de magia negra, e essa profecia, (seja uma maldição, seja outro tipo de resultado desejado), fica assim condenada a cumprir-se.Essa, profecia de magia negra é cravada no sangue, na carne e na alma dessa pessoa, e vai acontecer a olhos vistos. É assim que a magia negra funciona, e para quem quer saber, consulte atentamente os textos sagrados.
 A história nos revela alguns exemplos de como funciona e quão poderosa é a feitiçaria negra de natureza profética, assim como as maldições que lança. Senão leia:Com a autorização do Papa Clemente V, o rei da França ordenou a morte dos cavaleiros Templários. Em 1307, Jacques De Molay, (Grande Mestre da Ordem dos Templários), foi assassinado. Outros 50 cavaleiros templários foram aprisionados em masmorras até á morte e todo o vasto e riquíssimo patrimônio da Ordem foi ou saqueado, ou confiscado pelo estado francês, que dividiu alguma parte desse grande tesouro com o Papado.Nas insalubres e horrendas paredes das masmorras, os Monges da Ordem dos Templários desenharam símbolos místicos e rezaram ferozmente contra o papa Clemente V, amaldiçoando-o com violência. Nessas paredes foram desenhados símbolos místicos que ainda hoje se podem ver, e que atestam que naquele local de perdição e morte, fortes feitiçarias foram praticadas.
Escusado será dizer que o feitiço resultou e que, pouco tempo depois o papa Clemente V morreu misteriosamente, após ter padecido de atrozes sofrimentos. O rei também se seguiu, morrendo em grande tormento.Ambos os homens mais poderosos da Europa , ( e entre os mais poderosos do mundo), não foram mortos nem por guerras, nem por golpes palacianos ou de estado, nem pelos inimigos de outras nações inimigas. Ambos este homens, ( poderosos e bem guardados sob uma inultrapassável proteção militar), morreram as mãos da feitiçaria, abatidos por visões terríveis e atingidos por atrozes dores.Na busca pelo poder da magia negra, foram muitas as personalidades históricas que se alega terem realizado pactos com forças das trevas.

segunda-feira 0 Comentários


Como qualquer Religiao a Wicca possui festivais. Com a diferença que na Wicca, esses estao intimamente ligados ao que chamamos de “A Roda do Ano”, uma representaçao a nível cosmológico das crenças em um ciclo de nascimento, vida, morte e renascimento. Estas festividades estao também ligadas ao ciclo das colheitas, as fases da Lua e as estaçoes do ano. As principais sao as festividades Solares ligadas astronomicamente aos Solstícios e os Equinócios, no Brasil alguns Wiccanos tem preferencia por praticar a Arte pelo Hemisfério Norte, mesmo estando localizados no Hemisfério Sul.

Hemisfério Sul

SAMHAIN - 30 de ABRIL

YULE - 21 de JUNHO

CANDLEMAS - 1 de AGOSTO


OSTARA - 21 de SETEMBRO


BELTANE - 31 de OUTUBRO


LITHA - 21 de DEZEMBRO


LAMMAS - 2 de FEVEREIRO


MABOM - 21 de MARÇO

Hemisfério Norte

SAMHAIN - 31 de OUTUBRO

YULE - 21 de DEZEMBRO


CANDLEMAS - 2 de FEVEREIRO
OSTARA - 21 de MARÇO
BELTANE - 30 de ABRIL


LITHA - 21 de JUNHO


LAMMAS - 1o de AGOSTO


MABOM - 21 de SETEMBRO
Cada tradiçao na Wicca faz seus próprios ritos, dizer quais sao certos nao cabe a mim, até porque muitos se identificam com a Wicca pela liberdade e principalmente por poder realizar o que quiser e como quiser individualmente (todos recebemos os conselhos, seguirmos depende de cada um de nós), a maioria segue os Rituais normais sazonais e praticam sozinhos e livremente seus feitiços e Rituais próprios.

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Deuses, seres com os quais buscamos o “religare”...
Na Wicca, o envolvimento com os Deuses ocorre de uma forma muito distinta e harmônica. Para nós os Deuses nao sao intocáveis, distantes, ou castradores, pelo contrário, eles sao como nós, interagem conosco em todos os campos de nossa vida, conhecem o nosso lado sombras e o nosso lado luz e nos auxiliam a manter o equilíbrio de ambos, sem julgamentos ou condenaçoes, o que acontece é que cada ato tem um peso, e esse peso pode ser bom ou nao para o convívio com os Deuses.
Nós nao tememos os Deuses, nós apenas os respeitamos, nós possuímos cada divindade dentro e fora de nós, por isso, o respeito que temos pelos Deuses deve ser o mesmo que temos por nossos irmaos. Uma característica marcante dos Wiccanos é sua forma de interagir com os Deuses, nós nao ajoelhamos para falar com eles, nós nao abaixamos a cabeça, ou temos qualquer atitude de submissao, pois nao há necessidade, eles sao nossos pais, criadores, irmaos, amigos, eles sao cada um de nós e o Amor que temos por eles nos dá total consciencia que o respeito está exatamente em amá-los e cultua-los como parte de nós. Mas uma coisa deve ficar clara, os Deuses nao sao sempre amáveis e “bonzinhos”, eles fazem o que tem de ser feito, e se os desrespeitarmos iremos sofrer conseqüencias por tais atos, um bom exemplo é invoca-los em um Ritual por pura brincadeira e sem uma devida necessidade. Outra coisa a ser dita é: “Cuidado com o que voce pede aos Deuses, pois eles podem atender...”. Logo, estudem e conheçam os Deuses internamente antes de busca-los externamente.

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 Crenças, um termo comum e ao mesmo tempo estranho para religiões pagãs.
Quando falamos de crenças, pela influência Cristã, pensamos que crer em algo signifique apenas “acreditar na existência” ou “ter fé na existência”, sem a necessidade de se provar tal fato.

Com isso, muitas pessoas quando lêem sobre os
Deuses pagãos, ou sobre os Elementais, indagam sobre como podemos acreditar (crer) em tais seres, já que eles aparentam ser tão fantasiosos em virtude de suas mitologias e lendas.
O que poucos compreendem é que nossos Deuses não são invisíveis ou intocáveis, pelo contrário, eles estão presentes em cada uma de nossas ações e sensações, conversamos com eles e ouvimos (sim, ouvimos) suas respostas, em nossos ritos não apenas sentimos suas presenças em razão da fé, mas os vemos, lidamos com eles, recebemos mensagens, broncas, e deliciosos momentos de interação onde sentimos sua presença por completo, tanto externamente quanto internamente.
Logo, você que deseja conhecer as “crenças” Wiccanas, fique atento(a), nós só acreditamos naquilo que vive e é sentido dentro e fora de nós, que interage conosco em todos os campos e momentos de nossas vidas, nada do que vai ler abaixo é apenas uma lenda, ou uma forma diferente de ver as coisas, é a verdadeira forma como cada Wiccano trabalha sua religiosidade, e eles não acreditam que seja verdade, eles SABEM que é verdade.

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A Wicca é uma religião neopagã, mistérica, iniciática e sacerdotal que tem seu culto destinado a um casal divino cósmico, criador e imanente. Tornou-se conhecida por meio de Gerald Brusseau Gardner (1884-1964) que com os conhecimentos obtidos em diferentes sistemas ocultistas e ramificações de Bruxaria desenvolveu e compilou aquilo que viria a se tornar as bases da religião.
As práticas da Wicca são baseadas em diferentes sistemas de crença, culto, cultura, organização e mistérios dos povos Europeus. A Religião da forma que a conhecemos hoje é nova, criada por volta da década de 50, mas a origem de sua estrutura é bastante antiga.
A religião celebra a vida e a morte por meio de festivais sazonais conhecidos como Sabás, neles os praticantes se reúnem para meditar, agradecer, dançar, encontrar amigos, prestar culto aos Deuses, projetar desejos para o futuro e harmonizar corpo, mente e espírito. Além dos Sabás, que são relacionados aos ciclos solares, os Wiccanos se reúnem também nos ciclos lunares para enviar oferendas, agradecimentos, pedidos, para se conectar com as divindades, fazer consagrações e purificações e demais práticas comuns a religião.
Para entender a Religião Wicca e saber se ela é um caminho válido para você dedique muito tempo e esforço lendo sobre sua origem, história, estrutura e crenças, para que obtenha um conhecimento mínimo sobre a religião. Após isso, busque sacerdotes capacitados para lhe tirar dúvidas e direcionar qual é o melhor caminho que você pode seguir dentro da religião.
Seguem abaixo alguns trechos de livros, ressaltamos que não temos responsabilidade sobre a veracidade das informações e as disponibilizamos apenas como uma forma de ampliar as possibilidades de leitura sobre o assunto. Pedimos que ao utilizar qualquer informação do site em outros locais que citem as fontes.

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O que é Paganismo?

Ao contrário do que se pensa, Paganismo nada tem a ver com o culto ao demônio - até porque o demônio não passa de uma invenção das tradições judaico-cristãs. A palavra "PAGÃO" vem do latim "paganus", que é aquele que mora no "pagus", no campo, na Natureza. Assim, pode-se dizer que, em termos religiosos, o Paganismo é o culto e o respeito às forças da Natureza. Para o Pagão, toda a Natureza é viva, é Sagrada - e seus deuses e deusas refletem essa crença, oferecendo conforto e equilíbrio àqueles que compreendem o real significado de se respeitar a Natureza.
Muitos equívocos são propagados quanto ao real sentido da palavra "paganismo", por dicionários, enciclopédias e até mesmo por seus seguidores. Em alguns casos, o termo pagão é empregue como sinônimo de não-cristão - o que é um grande erro, pois assim se incluiriam religiões como o Judaísmo, o Islã e outras, as quais não possuem componentes distintamente "pagãos" no sentido real da palavra - ou seja, de respeito à Natureza. Em outros verbetes, um "pagão" é aquele que ainda não foi batizado no cristianismo. Em outros mais, os termos "paganismo" e "ateísmo" são confundidos, pois ateu é aquele que não crê em nada, não possui religião - bem diferente da noção de paganismo enquanto caminho religioso.
Mas quem são os pagãos? Originalmente, esse termo era empregue para diferenciar os seguidores das religiões da Terra, dos muitos deuses e deusas da Natureza. É este o sentido que adotamos quando utilizamos o termo "paganismo". Assim, costumamos nos referir às culturas pré-cristãs da Europa e das Américas (apenas como exemplos clássicos) como "culturas pagãs". Poucas pessoas hoje em dia ainda mantêm um contato direto com as tradições originais do Paganismo, daí a necessidade de se diferenciar o Paganismo original - surgido na Antigüidade - do novo paganismo, representado por diversas correntes recentes. Para que tal diferenciação seja bem clara e cristalina, muitos autores e pesquisadores optam por utilizar o termo neo-pagão, ou seja, os novos pagãos - aqueles que seguem tradições filosófico-espirituais inspiradas nos ensinamentos e valores das Antigas Religiões. Dentre estas correntes neo-pagãs, sem dúvida duas ganham destaque: a wicca e o neo-druidismo.

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